* FICHA TÉCNICA
Ordem: Artiodactilos
Família: Cervídeos
Género: Cervus
Espécie: Cervus elaphus
Peso médio: Machos entre 150 e 200 Kg, femeas entre 75 e 125 kg.
* DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
O veado é um animal de grande porte - o maior dos cervídeos da nossa fauna - forte mas ágil e prudente, cujas dimensões são muito variáveis (o comprimento total vai de 1,65 até 2,5 m e o seu peso varia entre 100 e 200 kg), de dorso direito, membros esguios e garrote saliente.
A cor da pelagem é castanha, levemente avermelhada nos adultos; no primeiro ano de existência, os juvenis, de um castanho mais escuro, apresentam manchas brancas amareladas distribuídas pelo dorso e pescoço. A renovação do pêlo dá-se duas vezes por ano, em Março e Setembro, coincidindo com as mudanças das estações. O escudo anal é amarelado até ao nível do ânus e depois branco.O macho distingue-se normalmente da fêmea por ser mais co;rpulento e apresentar durante quase todo o ano uma armação, normalmente vigorosa, composta por duas hastes cilíndricas, mais ou menos ramificadas. Tal como nos restantes cervídeos, estas armações são caracteres sexuais secundários, estando o seu crescimento e queda relacionados com a actividade dos órgãos sexuais e atingem a forma característica por volta dos 7-8 anos de vida.
A cor da pelagem é castanha, levemente avermelhada nos adultos; no primeiro ano de existência, os juvenis, de um castanho mais escuro, apresentam manchas brancas amareladas distribuídas pelo dorso e pescoço. A renovação do pêlo dá-se duas vezes por ano, em Março e Setembro, coincidindo com as mudanças das estações. O escudo anal é amarelado até ao nível do ânus e depois branco.O macho distingue-se normalmente da fêmea por ser mais co;rpulento e apresentar durante quase todo o ano uma armação, normalmente vigorosa, composta por duas hastes cilíndricas, mais ou menos ramificadas. Tal como nos restantes cervídeos, estas armações são caracteres sexuais secundários, estando o seu crescimento e queda relacionados com a actividade dos órgãos sexuais e atingem a forma característica por volta dos 7-8 anos de vida.
A armação é ainda indicadora do macho e constitui um troféu de caça. O seu habitat preferido são os bosques de folha caduca e de coníferas - com zonas abertas - e os matagais.
O veado é um animal de pasto mas recorre igualmente ao estrato arbustivo e arbóreo onde, com a sua grande corpulência, atinge com facilidade a rama de algumas árvores. São da preferência destes animais as folhas de sobreiro, azinheira, castanheiro, carvalhos, oliveira, zambujeiro, ulmeiro, freixo, choupo e figueira, entre outras. Quanto aos frutos, que desempenham um papel importante na sua alimentação, têm preferência especial por bolotas (de carvalho, sobreiro, azinheira, carrasco), castanhas, frutos de pilriteiro, azeitonas e figos.
Alimentam-se ainda de alguns cogumelos, líquenes e casca de algumas árvores como por exemplo oliveira, zambujeiro e ulmeiro. No final do Verão, principios do Outono, inicia-se o cio que se prolonga aproximadamente por um mês e durante o qual os veados se reúnem em agrupamentos mistos, formados por um macho e várias fêmeas (são animais poligâmicos). O número de cervas por harém (grupo de fêmeas), varia principalmente com a relação macho/fêmea existente no local e também com a densidade populacional; cada grupo tanto pode ser constituído por um veado e uma cerva como por um veado e dez a vinte cervas. Para a constituição destes haréns, o macho delimita previamente a área em que se estabelecerá com as fêmeas, impregnando com o seu cheiro árvores e arbustos onde se esfrega. São vulgares nesta época os combates entre machos, podendo atingir grande violência e provocando por vezes - embora raramente - a morte de um ou dos dois intervenientes.
Alimentam-se ainda de alguns cogumelos, líquenes e casca de algumas árvores como por exemplo oliveira, zambujeiro e ulmeiro. No final do Verão, principios do Outono, inicia-se o cio que se prolonga aproximadamente por um mês e durante o qual os veados se reúnem em agrupamentos mistos, formados por um macho e várias fêmeas (são animais poligâmicos). O número de cervas por harém (grupo de fêmeas), varia principalmente com a relação macho/fêmea existente no local e também com a densidade populacional; cada grupo tanto pode ser constituído por um veado e uma cerva como por um veado e dez a vinte cervas. Para a constituição destes haréns, o macho delimita previamente a área em que se estabelecerá com as fêmeas, impregnando com o seu cheiro árvores e arbustos onde se esfrega. São vulgares nesta época os combates entre machos, podendo atingir grande violência e provocando por vezes - embora raramente - a morte de um ou dos dois intervenientes.
O grito de desafio que o macho lança aos seus rivais na época do cio chama-se brama - ronco seco, profundo e prolongado, que faz lembrar o berrar de um touro - que começa essencialmente ao fim da tarde e que se pode prolongar até às primeiras horas da manhã. Nos restantes meses do ano os machos adultos e as fêmeas separam-se, formando grupos distintos, enquanto que os jovens até um ano de idade permanecem geralmente no agrupamento das fêmeas. A queda da armação, que se verifica todos os anos, dá-se em fins de Fevereiro e Março e o crescimento de novas hastes , começa imediatamente; nos animais mais velhos as hastes caem primeiro, sendo os animais com 2 anos (primeira cabeça) os últimos a perdê-las. Durante o seu desenvolvimento as hastes apresentam-se cobertas pelo veludo.
Na época do cio seguinte já todos apresentam as cabeças completamente refeitas mas enquanto não se forma a nova "cabeça", os machos escondem-se no mato, sendo bastante difíceis de observar. * TROFÉU
Os nascimentos começam em Abril e as fêmeas (que podem criar pela primeira vez aos 2 anos) parem uma cria, muito raramente duas. Durante as duas primeiras semanas de vida a cria não abandona o local onde nasceu, permanecendo a mãe sempre nas imediações. Passado este tempo, as fêmeas e as crias reúnem-se em rebanhos mais ou menos fixos, sendo os jovens amamentados até à época do cio seguinte.
Com o fim do Verão começa novamente o cio destes animais, fechando-se assim o seu ciclo biológico.